Minha amiga, estou aqui para lhe dizer que é possível viver sem dor. Mas, para isso você precisa entender um pouquinho do que é a DOR.
Antes de explicar para você o que é a DOR, é importante que você saiba que existem dois tipos de dores. Isso mesmo, 2 tipos de dores, que são: DOR AGUDA e DOR CRÔNICA.
DOR AGUDA - é uma dor decorrente de algum trauma direto. Pode surgir de uma queda, pancada, lesão em algum esporte, acidente (por exemplo de carro, bicicleta, moto, etc.), ou até mesmo aquele passeio despretensioso no shopping onde você virá o pé . Essa dor aguda ela tem um período de duração de até 3 meses. Quando digo que ela tem um tempo determinado de 3 meses, é porque o corpo inicia com o seu processo de reparo da lesão assim que ela acontece.
Acredito que você deva estar pesando que é só esperar esse período passar para que a melhora aconteça. De antemão pode até ser que isso aconteça, no entanto, o tratamento fisioterapêutico bem realizado e já no início do período em que houve a lesão promove a sua melhora o quanto antes e desta forma o seu retorno as suas atividades diárias.
O tratamento fisioterapêutico nestes casos, funciona como um meio de evitar que essa dor ultrapasse esse período de 3 meses, o que daí em diante é classificada como Dor Crônica. Então as dores agudas podem evoluir para dor crônica?
Sim. Vamos entender como ocorre a dor crônica.
DOR CRÔNICA - o significado de crônico no dicionário é: "longa duração, que dura muito tempo".
Então, a dor que ultrapassa os 3 meses é classificada com dor crônica. Esta pode surgir de uma dor aguda que veio seguindo sua cronologia, mas também pode surgir de experiências passadas e que voltam à tona mediante o disparo de algum gatilho, por exemplo a ansiedade/medo: digamos que você tenha sofrido um travamento na coluna e isso te impossibilitou de andar por 3 dias, o que limitou pegar seu filho (a) nos braços, de fazer tarefas básicas do seu dia como mudar de roupa, mas após se entupir de medicações você milagrosamente melhorou daquele travamento, mas no ano seguinte você no meio de uma pandemia, então você se pega dentro de casa com toda a família junta por meses, daí junta o estresse diário mas as incertezas do que pode acontecer, se as cidades serão fechadas ou abertas, e um belo dia passando pano na casa você sente um esticar nas costas, o que liga em você aquela lembrança de meses atrás daquele travamento anterior, daí você fica com medo de pegar seu filho no colo, de abaixar para calçar um sapato, e fica ansiosa na expectativa de a qualquer momento travar a coluna novamente.
Este ciclo só vai aumentando e suas limitações também, até que você se restringe a ficar somente deitada (o), até que chega o grande dia, isso mesmo, você trava a coluna. Só que desta vez existem componentes emocionais que lhe dão a percepção de que está doendo muito mais do que a primeira vez, e que se mexer pode até quebrar a coluna. Portanto, você tem um quadro de dor crônica e que não veio proveniente de algum trauma. Mas, do conjunto de vários fatores.
E saber identificar esses fatores para poder fazer o devido tratamento é muito importante. Para aí sim, dizer que é possível viver sem dor.
Você deve estar se perguntando, PORQUE ENTÃO EU SINTO DOR?
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